Brasileira morre após queda em vulcão na Indonésia
Juliana Marins de 26 anos fazia trilha no Monte Rinjani quando despencou de uma altura de 600 metros corpo foi encontrado após dias de buscas

Juliana Marins, de 26 anos, fazia trilha no Monte Rinjani quando despencou de uma altura de 600 metros. Corpo foi encontrado após dias de buscas.
Uma tragédia marcou a viagem da jovem brasileira Juliana Marins, de 26 anos, ao sudeste asiático. A carioca, que viajava pela Ásia desde fevereiro, morreu após sofrer uma queda durante a subida ao Monte Rinjani, um dos vulcões mais altos e perigosos da Indonésia.
Juliana, natural de Niterói (RJ), era publicitária e estava em uma trilha guiada no último dia 21 de junho quando se desequilibrou e caiu de um penhasco com aproximadamente 600 metros de profundidade. Ela fazia o percurso com um guia local e outros cinco turistas estrangeiros.
Segundo as autoridades locais, as buscas duraram cerca de três dias e envolveram equipes de resgate, drones térmicos e apoio aéreo. O corpo foi localizado na terça-feira (24), próximo à cratera do vulcão, mas a remoção só foi concluída na quarta-feira devido às condições climáticas adversas e ao terreno de difícil acesso.
Informações desencontradas e polêmica diplomática
O caso ganhou repercussão internacional após a família de Juliana relatar, nas redes sociais, que teria recebido informações confusas do governo indonésio. Inicialmente, foi dito que a jovem estaria viva e teria sido resgatada, o que depois se revelou falso.
O Itamaraty e a Embaixada do Brasil em Jacarta acompanharam o caso de perto. Em nota oficial, o governo brasileiro lamentou a morte da cidadã e ofereceu apoio à família. A diplomacia brasileira também cobrou explicações sobre os equívocos divulgados durante o resgate.
Turismo de aventura em áreas de risco
A tragédia reacende o debate sobre os perigos do turismo em áreas de risco geológico. O Monte Rinjani, com 3.726 metros de altitude, é considerado o segundo vulcão mais alto da Indonésia e atrai aventureiros de todo o mundo. Porém, é uma região sujeita a neblina intensa, trilhas íngremes e atividade sísmica.
Juliana era uma viajante experiente e documentava sua jornada pela Ásia em perfis nas redes sociais, onde compartilhava reflexões sobre a vida, natureza e liberdade.
Despedida e comoção
Familiares e amigos se manifestaram nas redes sociais com homenagens emocionadas. “Juliana era luz, energia e coragem. Partiu fazendo o que amava, com o mundo a seus pés”, escreveu uma prima em publicação no Instagram.
O corpo da jovem será trazido ao Brasil nos próximos dias, e o sepultamento ocorrerá em Niterói. Ainda não há informações oficiais sobre a data.
🕯️ Juliana deixa saudades, sorrisos e uma história marcada por coragem. Sua morte nos lembra que a natureza é bela, mas também impiedosa. Que ela descanse em paz.
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