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Campo Grande,08/09/2025

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Banco de Emprego Juvenil: Oportunidade real ou promessa política?

Nova lei cria cadastro de vagas para jovens em Campo Grande, mas desafio será transformar papel em resultados concretos

Redação Diego Cordeiro
Banco de Emprego Juvenil: Oportunidade real ou promessa política? Banco de emprego Juvenil

A Câmara Municipal de Campo Grande sancionou nesta sexta-feira (5/9) a Lei Ordinária nº 7.463/2025, proposta pelo vereador Maicon Nogueira, que cria o Banco de Emprego para a Juventude. O programa será executado pela Fundação Social do Trabalho (Funsat) e promete atender jovens de 14 a 29 anos, com prioridade aos que vivem em vulnerabilidade social.

A ideia central é intermediar vagas de emprego, estágio e aprendizagem, além de oferecer cursos de capacitação profissional. No discurso oficial, trata-se de uma revolução para reduzir o alto desemprego juvenil, que em Mato Grosso do Sul chega a 24% entre 18 e 24 anos, segundo dados do IBGE.

Mas especialistas alertam: leis de “cadastro de vagas” só funcionam quando há parceria real com empresas e recursos garantidos para qualificação. Sem isso, podem virar apenas mais um banco de currículos sem retorno.

Outro ponto é a capacidade da Funsat em gerenciar o programa. Hoje, a fundação já enfrenta reclamações de demora em intermediações e baixa divulgação das vagas. A ampliação para a juventude exige reforço técnico e digital, além de acompanhamento constante para que os jovens não fiquem apenas cadastrados, mas inseridos de fato no mercado.








Em ano pré-eleitoral, iniciativas como essa soam positivas, mas precisam ser acompanhadas de perto para que não virem apenas bandeira política.




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