Após quase duas semanas de bombardeios, ataques com mísseis e risco de guerra aberta no Oriente Médio, Irã e Israel anunciaram na segunda-feira (23) um acordo de cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos e pelo governo do Catar.

O presidente americano Donald Trump confirmou o fim temporário das hostilidades em pronunciamento oficial:

 “Ambos os lados concordaram em cessar os ataques, com início imediato. A prioridade agora é evitar mais mortes e destruição”, afirmou.



A trégua ocorre após uma intensa ofensiva israelense contra instalações nucleares iranianas, que teve como resposta uma série de ataques aéreos iranianos contra centros urbanos israelenses.



⚠️ Violação precoce e tensão no ar

Menos de 12 horas após o anúncio, sirenes voltaram a soar em Beersheba, no sul de Israel, onde cinco pessoas morreram atingidas por foguetes. O ataque foi atribuído a grupos ligados ao regime iraniano, o que gerou uma resposta pontual da Força Aérea israelense em região próxima a Teerã.

Apesar do incidente, o cessar-fogo foi mantido. Segundo o porta-voz do Pentágono, o acordo ainda está em vigor, mas em “estado de alerta crítico”.


🗣 Reações dos líderes

O premiê israelense Benjamin Netanyahu declarou que “a missão militar alcançou seus objetivos principais” e que Israel seguirá vigilante. Já o governo iraniano afirmou que “respondeu a uma agressão grave”, mas está disposto a manter a paz sob condições claras.

Nos bastidores, fontes diplomáticas revelaram que Trump manteve conversas separadas com ambas as lideranças durante 48 horas, exigindo o fim da violência. O Catar teria facilitado a comunicação com representantes iranianos.


🌍 Comunidade internacional reage

A ONU, União Europeia, China e Brasil elogiaram o cessar-fogo, mas pediram supervisão independente para garantir sua duração. O Papa Francisco, em pronunciamento no Vaticano, declarou:

 “A paz é sempre possível. Que este seja o primeiro passo.”




💰 Impactos imediatos

Petróleo: queda de 3,4% no barril do Brent.

Bolsa: principais mercados subiram com o alívio da tensão.

Refugiados: mais de 28 mil pessoas já deixaram áreas de risco no Irã e em Israel desde o início dos confrontos.



🔎 Análise

O cessar-fogo é um respiro, mas não o fim do conflito. As raízes históricas, os interesses nucleares e a rivalidade estratégica ainda são uma bomba-relógio no Oriente Médio. Especialistas afirmam que sem um acordo de longo prazo, o risco de nova escalada permanece alto.