Setembro Amarelo vira lei nacional: campanha necessária, mas que não pode ser monopólio ideológico
Sanção oficializa ações de prevenção ao suicídio e à automutilação, mas abre discussão sobre o uso político da pauta por setores progressistas.

Foi sancionada a Lei nº 15.199/2025, que oficializa em todo o Brasil o Setembro Amarelo, instituindo o Dia Nacional de Prevenção ao Suicídio (10/09) e o Dia Nacional de Prevenção à Automutilação (17/09). A legislação obriga órgãos públicos a promover campanhas anuais em escolas, universidades e instituições sociais.
O tema é sério e urgente: o Brasil registra índices alarmantes de depressão, especialmente entre jovens. No entanto, setores conservadores alertam para o risco de que a lei seja instrumentalizada politicamente por agendas progressistas que, em vez de tratar da saúde mental com foco em família, espiritualidade e valores, insistem em relativizar causas profundas como a falta de referências sólidas, a dissolução de vínculos familiares e a banalização da vida.
A campanha pode ser uma ferramenta importante, desde que não vire palco de discursos ideológicos. É preciso priorizar políticas de fortalecimento da família, apoio a jovens em vulnerabilidade e incentivo a valores que devolvam ao indivíduo o sentido da vida. Sem isso, o Setembro Amarelo corre o risco de virar mais um slogan estatal vazio.
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